Skip navigation (Press enter)

“Nós queremos troféus”: Jaime Padua, fundador da FURIA Esports, sobre o retorno da organização ao Siege

FURIA Esports está de volta.

Todas as boas histórias têm um final e foi isso que aconteceu com FURIA Esports em Março de 2023, quando a organização tomou a difícil, mas inteligente decisão de abandonar temporariamente o circuito profissional do Rainbow Six Siege.

A história das Panteras no FPS da Ubisoft começou em Fevereiro de 2020. Nesse momento, o time passou toda a temporada lutando para evitar os últimos lugares no Brasileirão 2022. Contra todas as expectativas, a esquadra preta classificou-se para o Six Invitational 2021 pouco após evitar a despromoção.

De uma temporada para outra, FURIA Esports passou dos últimos lugares na classificação a lutar por glória internacional. A consistência do time viu a organização classificar-se em quatro Six Majors seguidos (México, Suécia, Charlotte e Berlim) e o Six Invitational 2022.

Infelizmente, apesar da consistência mostrada pelo time, a FURIA não se classificou para o Six Jönköping Major e o time não terminou a temporada entre as melhores 16 esquadras no ranking global. Em janeiro de 2023, a derrota da FURIA Esports contra LOS nos LATAM SI 2023 Closed Qualifiers significou que os brasileiros não estariam no Six Invitational 2023. 

“Quando nós decidimos deixar o cenário competitivo do Rainbow Six Siege, nós sentimos que não éramos apoiados pela Ubisoft,” Jaime Padua revelou a SiegeGG numa entrevista exclusiva em São Paulo, Brasil, durante o Six Invitational 2024.

Com a aquisição dos campeões mundiais, FURIA Esports estão se certificando de que a renda econômica existe. Embora ainda nem seja oficial, o retorno da organização brasileira deveria ser seguido pelo retorno das skins do time em R6 Share – que provavelmente se tornarão as skins mais vendidas do programa. É importante ter em mente que os times levam 50% das vendas do bundle.

“Quando nós decidimos regressar, nós pensamos em todo o processo e vimos que eles (Ubisoft) estão mudando muitas coisas, a estrutura, os operadores do jogo, e agora nós sentimos que é seguro regressar, pensamos que é uma abordagem inteligente,” Jaime Padua explicou.

“Para nós, foi óbvio, nós precisávamos aproximar deles, falar sobre o negócio, falar sobre relações, como ser melhores no jogo, foi especial desde a primeira conversação,” o brasileiro revelou.

“Nós queríamos realmente assiná-los, eu não posso falar sobre outras abordagens, mas nós sabíamos que tivemos algum tipo de sinergia entre FURIA e eles,” Jaime adicionou.

Apesar de a notícia ter surgido hoje, sejamos honestos: o retorno da FURIA Esports não foi o segredo melhor guardado do cenário. Desde o anúncio sobre o Last Dance da w7m esports, ambas organizações começaram a trocar mensagens misteriosas nas redes sociais. O Last Dance foi uma das histórias mais seguidas na competição e os touros ergueram a marreta no seu último jogo com a organização vermelha. 

Na arquibancada do Ginásio do Ibirapuera, a Desorganizada Furiosa da FURIA Esports liderou os cantos pelos jogadores da w7m esports. Os fãs brasileiros sabiam exatamente o que aconteceria nas próximas semanas e os torcedores das panteras deram aos Touros um sabor do que vem aí, e o mais importante, o que significa vestir a camisa da Furiosa.

“Quando a gente descobriu que FURIA estava de retorno à Rainbow Six com os jogadores da w7m esports, foi como ‘vai ser incrível, nós precisamos de vocês!’,” Jaime explicou.

O fundador da FURIA Esports está bem ciente do que significa ser brasileiro. Durante anos, a região foi ignorada e muitas das competições internacionais foram jogadas na América ou na Europa. No entanto, os torneios mais recentes podem mudar o futuro do Siege e dos esports. O sucesso do Six Invitational 2024 pode ser seguido por mais competições de esports no Brasil, a casa dos torcedores mais apaixonados. “Aqui no Brasil tivemos algumas oportunidades de viver alguns shows incríveis, o Major no Rio do Janeiro foi incrível,” Jaime falou.

Sim, brasileiros adoram competir, mas acima de tudo, eles querem vencer. E essa é a razão por que FURIA Esports não podia, e não pode, estar feliz com um time que somente compete. As panteras querem ser a primeira esquadra do Siege que aparece na cabeça dos fãs do videogame quando eles são questionados por um time. FURIA Esports quer um futuro de cor preto. “Nós queremos troféus,” Jaime Padua finalizou.

Agora, a pergunta é: vai FURIA Esports dominar o próximo ano do Siege, assim como w7m esports fez no Ano 8? Só o tempo dirá.

SiegeGG is supported by its audience. When you purchase through links on our site, we may earn an affiliate commission. Learn more about how readers support SiegeGG.