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Twister sobre a vitória sobre a BDS: "Os times podem continuar banindo a Finka, nós não nos importamos"

A FURIA Esports derrotou a Team BDS na primeira partida do evento. A TSM é a próxima adversária.

Image via Ubisoft

Na nossa entrevista pré SI 2022 da FURIA Esports com Marlon “Twister” Mello, o coach deixou claro: esse time não tem um jogador fantástico, têm cinco.

As pessoas normalmente acompanham a FURIA Esports durante a temporada para ver como os números de Diogo “Fntzy” Lima estão. Essa fama não vem do nada, existe uma razão. O jovem de 18 anos já está no seu segundo Six Invitational após um ano em que ele esteve entre os melhores do Brasil em termos de entries e eliminações.

Assim como no futebol, os atacantes que constantemente marcam gols e conseguem marcas individuais são os que mais chamam a atenção.

Os times descobriram um jeito de desacelerar o prodígio brasileiro banindo a Finka, algo que vimos acontecer regionalmente – NiP e FaZe Clan nas Finais do BR6 e na Terceira Etapa da Copa Elite Six, respectivamente – e internacionalmente, com a SSG banindo a operadora na última partida da fase de grupos da Suécia contra a FURIA.

Enquanto a FURIA Esports teve uma grande performance contra a Team BDS, os campeões da Liga Européia enfrentaram o desafio de lidar com um enorme buraco no elenco. Adrien “RaFaLe” Rutik não pôde jogar, o coach do time Arnaud “BiOs” Billaudell jogou no seu lugar. 

A Team BDS aplicou a mesma fórmula que a SSG usou no Major na esperança de parar Fntzy. Os franceses baniram Finka em ambos, Oregon e Banco, mas não conseguiram se aproveitar disso.

“Eu acredito que esses outros times baniram a Finka pois tentaram banir o Fntzy, isso porque a mídia está sempre em cima dele, falando que ele é o melhor e que a FURIA joga do jeito que joga por conta dele. Mas essa é a boa notícia, nós somos um time, nós não dependemos de um jogador, foi por isso que os bans da BDS não nos incomodaram. Os times podem continuar banindo a Finka, nós não [ligamos],” riu Twister.

“Vencer a BDS ontem foi muito importante para todos no time, nos deu confiança para começar o campeonato. O RaFaLe não jogar foi uma das coisas que fez eles não jogarem o jogo deles, deu pra ver nos jogadores, eles não estavam confiantes. Com isso, nós conseguimos vencer jogando no nosso estilo de jogo e dando o nosso melhor. Não foi a Team BDS completa, mas no primeiro mapa eles estavam jogando para vencer. Quando chegamos no segundo mapa eles sentiram mais, ” admitiu Twister.

A primeira vitória de mapa da FURIA Esports veio em Oregon, um dos templos da BDS. Apesar de que foi uma vitória muito apertada (8-7), em Banco a história foi muito diferente. A FURIA não queria deixar a BDS sequer ter a chance de conseguir uma virada e rapidamente fechou a série com uma convincente vitória por 7-1.

Luiz “Miracle” Abrantes liderou o time saindo um pouco do seu papel, juntando as suas tarefas de hard breacher e suporte com conseguir eliminações. O brasileiro foi o jogador com maior rating da partida com um rating do SiegeGG de 1.44, conseguindo exatamente a mesma quantidade de eliminações que o Fntzy (24), um KOST de 78% uma porcentagem de sobrevivência altíssima de 57. “Fico feliz de ajudar o time fazendo coisas que eu não faço normalmente, conseguir kills e não perder nenhuma chance,” disse Miracle.

Agora, a mira da FURIA está na TSM. Esse não será o único adversário da NA do time, já que a FURIA também enfrentará a DarkZero Esports no último dia da fase de grupos – uma partida que pode ser pessoal para a DZ, já que a FURIA eliminou os norte-americanos do Six Invitational 2021. “Nós não focamos neles como ‘times da NA’, mas como partidas que temos que vencer para chegar aos playoffs,” disse Twister.

A FURIA Esports enfrentará a TSM hoje mais tarde às 15h horário de Brasília (7pm CET), o que pode ser um passo gigantesco nas vontades do time de chegar à próxima etapa como líderes do grupo.

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