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“Estou mais confiante do que nunca”: Fntzy, da FURIA, ansioso para enfrentar o Major da Suécia após turno brilhante no BR6

Fntzy é o cara do momento no Brasil e quer mostrar o porquê na Suécia.

(Imagem do Banner: Ubisoft/Joao Ferreira)

A campanha de 2021 da FURIA Esports começou com a estréia internacional do time no Six Invitational 2021, após evitarem por pouco a relegation para a Série B. Mas agora no final de 2021, o time é um dos oito elencos a terem competido em todos os eventos em LAN pós-pandemia.

Apesar de não terem conseguido traduzir a sua regularidade internacional em troféus, é inegável que a FURIA -- e o Brasil como um todo -- vêm evoluindo e aperfeiçoando o seu estilo. Estamos falando de uma dinastia de uma região, e não apenas da dinastia de um único time como já vimos antes.

Em geral, a FURIA Esports jogou um Terceiro Turno quase perfeito. Todos entenderam os seus papéis e o time focou em consertar seus erros, como os “erros de dronagem” e “entry kills”, como explicou Luiz Augusto “Miracle” da Silva Abrantes em uma entrevista com o SiegeGG pouco antes da Terceira etapa da Copa Elite Six. 

No entanto, foi Diogo “Fntzy” Lima quem liderou o avanço do time no terceiro turno. “As performances dos meus companheiros deixou mais fácil para que eu pudesse dar o meu melhor”, disse Fntzy em entrevista ao SiegeGG.

O jogador brasileiro quebrou vários recordes, com o seu jogo contra a INTZ sendo a sua melhor performance em uma partida profissional até aqui: 22 kills em uma partida de nove rounds, e obtendo o maior rating do SiegeGG em uma partida em MD1 (2.73) e o maior KPR de todos os tempos (2.44).

“Eu estava tranquilo, tudo estava dando certo, então eu vi os stats e percebi o que eu tinha feito,” disse Fntzy.

Apesar de ter um fragger desse nível no seu time é sempre bom, existe um risco do time cair na armadilha de depender sempre do poder de bala do seu prodígio. São raras as ocasiões em que ele não tem uma boa performance, mas quando ele jogou na terceira etapa da Copa Elite Six contra a FaZe Clan, a sua ineficiência em garantir as eliminações foi um dos motivos que custou ao time a sua primeira aparição em uma Final.

“Na partida contra a FaZe Clan, nosso time errou muito, nós demos a cara em momentos que não precisava. A gente devia ter jogado de forma mais passiva, deixado eles executarem mais, e isso acabou prejudicando nos dois mapas” disse Fntzy.

O jovem de 18 anos é o cara do momento no Brasil, com ele tendo a maior média de Rating do SiegeGG do terceiro turno (1.33), tendo também o maior número de kills (114) em qualquer um dos três turnos do BR6 2021. Nós teríamos que olhar para a Pro League LATAM Season 10 para achar o último jogador que não fosse da Liquid ou da NiP a ser o jogador com maior rating -- e isso foi em Novembro de 2019.

“Eu acho que a consistência vem de ter mais experiência em competições internacionais, nós agora já jogamos partidas de quartas-de-final e de semifinais… tudo nos ajuda a melhorar,” explicou Fntzy, dizendo também que ele acredita que a chave para a sua performance no Terceiro Turno foi a consistência e a experiência.

Pode-se dizer que a FURIA Esports caiu no que é considerado o “grupo da morte”, com todos os seus oponentes sendo os melhores de suas respectivas regiões no Major do México. DWG KIA foram os representantes da APAC, SSG -- junto com a DZ -- foram os melhores da NA, enquanto a Team Empire chegou à Grande Final.

“É provavelmente o grupo mais difícil do torneio já que vamos enfrentar a Spacestation Gaming, a Empire e a DWG que surpreendeu a todos com a sua agressividade. Então é um grupo difícil,” disse Fntzy.

Os brasileiros parecem cientes do potencial dos Coreanos, já que o time da APAC surpreendeu a todos chegando nas quartas-de-final no México após vencerem a NiP duas vezes. Enquanto isso, a FURIA vai jogar contra a SSG pela terceira e quarta vez, com os times já tendo se enfrentado no México. Lá os brasileiros venceram o primeiro jogo (8-7) e perderam o segundo (5-7).

Já a Empire, a FURIA perdeu para a potência Russa no SI 2021 (4-7). Os confrontos dos brasileiros contra europeus deixa um pouco a desejar, e pode ser uma causa de preocupação novamente. Contra times da EU, a FURIA perdeu seis mapas e venceu quatro, tendo enfrentado a G2 Esports, Natus Vincere, e BDS. Os brasileiros foram eliminados de ambos o SI  2021 e do Major do México pelo time francês, mas os jogadores estão sedentos por vingança. A terceira vez dá sorte?

“Sim, eu quero enfrentar a BDS novamente, eu estou mais confiante do que nunca,” disse Fntzy.

O primeiro dia de competição da FURIA Esports terá eles enfrentando a Spacestation Gaming e a DWG KIA em o que pode ser duas partidas muito importantes para a classificação final do “grupo da morte”.

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